COMO FUNDAR UMA CONGREGAÇÃO MARIANA

Como fundar uma Congregação Mariana  passo a passo:


Iniciando a Formação da Congregação 

1 - PROCURE AJUDA

É possível que haja uma Congregação Mariana próxima de você, que poderá auxiliá-lo no processo. Tambem poderemos orientá-lo sobre outros detalhes que não estão descritos aqui. Envie-nos uma mensagem pelo Whatsapp e teremos prazer em ajudá-los: ENTRE EM CONTATO CLICANDO AQUI. Também pode entrar no grupo de Novas Congregações da Coresp no Whatsapp. Ao ingressar, se apresente para não ser excluído do grupo: PARA ENTRAR, CLIQUE AQUI. Agora, continue a leitura:

2 - REUNINDO OS INTERESSADOS

Não é preciso que sejam muitos. Com 10 ou um pouco menos, já é possível iniciar. Mas é importante que estejam realmente interessados. Tenha em mente que no início é possível que muitos demonstrem interesse mas, no meio do caminho, ao conhecerem melhor a Congregação, percebam que não é aquilo que imaginavam. Outros novos interessados aparecerão no caminho. O importante é que um núcleo sólido, bem formado e coeso se consolide.

3 - CRIE UM MEIO DE COMUNICAR-SE COM OS INTERESSADOS

Use a tecnologia a favor do grupo. Trocar mensagens facilita muito o processo. Um grupo de Whatsapp, lista de transmissão, grupo do Facebook, qualquer meio digital para comunicação é mais que oportuno. Muitas coisas serão resolvidas e combinadas desta forma. É contraproducente esperar a reunião presencial para tratar certos detalhes. Neste grupo também será alimentada a chama, compartilhando conteúdo relevante sobre a C.M. Não percam o foco do grupo e utilizem-no com disciplina.

4 - FALANDO COM O PÁROCO 

Explique o que é a Congregação Mariana e inicie as atividades apenas com a anuência do pároco ou do sacerdote responsável pelo local onde estará sediada a C.M. Se o local não tiver um sacerdote à disposição, será preciso encontrar um que esteja disposto a assumir a função de assistente eclesiástico. Para saber o que é a Congregação de uma forma rápida e suficiente para iniciar o trato com o pároco, você pode estudar a partir do artigo da Wikipédia sobre a Congregação, que foi editado pelo departamento de Formação do Coresp: [aqui].

5 - VOTEM PARA DECIDIR DIA E HORÁRIO DAS REUNIÕES  

As reuniões da Congregação Mariana são semanais. É preciso definir um dia da semana e o horário. É possível fazer uma votação por maioria simples pelo próprio grupo do Whatsapp. Comece do jeito certo e nunca se permita iniciar uma C.M. que se reúna menos do que semanalmente, a menos que exista um motivo muito grave para isto (aqui falamos de motivo grave mesmo. Sabe este que você está pensando? Então, ele ainda não é tão grave). Antigamente, as Congregações que não se reunissem semanalmente nem ao menos poderiam gozar de todos os benefícios espirituais da Congregação Mariana. Deve-se criar no grupo uma cultura de fidelidade ao comparecimento nas reuniões. Sem isto, será muito difícil conduzir o trabalho da C.M.

6 - O LOCAL DA REUNIÃO 

De preferência à Igreja. Se não for possível, pode ser um salão ou mesmo uma sala menor.
A forma mais tradicional de se fazer uma reunião é estar diante de um altar ou imagem de Nossa Senhora. As cadeiras do público devem estar posicionadas à maneira de sala de aula. Entre o altar e os ouvintes, uma mesa com três ou mais cadeiras voltadas para o público, de costas para o altar, para que nela sente-se o instrutor e, mais tarde, toda a diretoria. Desta forma, vocês precisarão de mesa e cadeiras.
Uma cruz de mesa discreta é bem-vinda. Para começar, é isso. E nem pense em fazer reuniões em círculo, isto não é costume nosso.
Em algumas reuniões de formação específicas, pode ser oportuna a utilização de uma lousa, para que o instrutor faça apontamentos. Contudo, o mais indicado é sempre sua realização na forma tradicional, no ambiente litúrgico.

7 - ESTUDAR ANTES DE FAZER A PRIMEIRA REUNIÃO 

Conheça bem o formato da reunião, cada uma de suas partes, e principalmente a Regra de Vida, que será ensinada aos demais em várias aulas.

8 - MARQUE A PRIMEIRA REUNIÃO 

Com duas ou três semanas de antecedência, marquem uma data para o início das atividades. A partir de então, as reuniões deverão acontecer semanalmente, nunca cancelando sem um motivo muito justo.

9 - A PRIMEIRA REUNIÃO 

Deve seguir desde o início o roteiro que será utilizado sempre. Em um local escolhido todos se reúnem. Enquanto chegam todos, um leitor fixo escolhido faz uma leitura espiritual, por dez ou quinze minutos, até que a maioria chegue. Em seguida são feitas as orações iniciais [aqui]. Em seguida lê-se o calendário mariano [aqui]. Feito isto, inicia-se a formação.
Nesta reunião deve-se explicar em linhas gerais o que é a Congregação Mariana e como funciona.
Também é preciso escolher entre os presentes os responsáveis por algumas funções que consideramos importantes para o funcionamento inicial da Pré-Congregação:

- Um responsável pela leitura espiritual (leitor). Qualquer livro espiritual bom, para ser lido por 10 ou 15 minutos, até que a maioria dos congregados chegue para a reunião

- Um responsável pela leitura do calendário mariano (leitor. Se for preciso, pode ser o mesmo do item anterior).

- Um responsável pelas anotações dos presentes em todas as reuniões (apontador). Como anotar:

Dia: 01/01/2020
Tema: RVIA
Instrutor: José da Silva
Presentes:
João dos Santos
Maria das Dores
(...)

Ausência justificada:
Pedro de Jesus

Falta:
Paulo dos Santos

Finda a reunião, são feitas as orações finais, canta-se a antífona mariana [aqui] e encerra-se com o Hino das CCMM ou outro. É possivel encontrar alguns de nossos hinos [aqui].

10 - A PRÁTICA DA ÁGAPE APÓS AS REUNIÕES 

Se for instituir o costume de promover um lanche após as reuniões, também deve-se escolher um responsável para organizá-lo (promoção social). Este lanche é conhecido como ágape, mas com este nome ou outro, seria salutar que fosse replicado.
Este momento singular permite um maior convívio entre os membros da Congregação, no qual poderão conversar de forma descontraída, se conhecendo melhor e estreitando laços de amizade, de uma forma que não é possível de acontecer durante as reuniões.
O responsável lista itens a serem levados, publica no grupo do Whatsapp e voluntariamente alguns membros escolhem o que irão levar, até que a lista esteja completa. Ex.:

Lista para o lanche.
Falta:
2 salgados
2 doces
2 refrigerantes

Quando alguém escolhe algo para levar, tira o item da lista e, logo abaixo, coloca seu nome e o item que irá levar. Ex.:

Lista para o lanche.
Falta:
1 salgado
2 doces
2 refrigerantes

José da Silva - 1 salgado.

11 - A MISSA DE COMUNHÃO DOS CONGREGADOS

Deve ser votado um dia e horário para que todos compareçam a uma Missa mensalmente e comunguem juntos pelas intenções da Congregação Mariana (Missa de Comunhão Geral).
Esta Missa deve ser honrada por todos os membros e não pode ser omitida sem um justo motivo. Por isso, é importante que também seja feita uma votação para adequar o melhor dia e horário.
Em muitos lugares, os congregados desempenham funções litúrgicas durante essa Missa, como as leituras, na música, ajudando o altar, etc.. Se vocês julgarem possível, podem fazer esta sugestão ao pároco e se coloquem à disposição. Seria oportuno que todos façam uma das opções de Ação de Graças de acordo com o proposto em nosso manual, conforme pode ser visto [aqui] e [aqui].

12 - A SEGUNDA REUNIÃO EM DIANTE

Da segunda reunião em diante, após a leitura espiritual, as orações iniciais e leitura do calendário mariano, é feita a instrução básica, conforme pode ser vista [aqui].

13 - REGISTRO FOTOGRÁFICO DAS ATIVIDADES E DIVULGAÇÃO 

Quem não é visto não é lembrado, diz a máxima que nunca foi tão verdadeira quanto é hoje, em tempos de redes sociais. Tome o costume de fotografar as atividades realizadas e publique nas redes sociais. Faça fotos de momentos de oração em comum, vídeos, apostolados realizados e divulgue. Muitas pessoas conhecerão a Congregação e chegarão até ela por meio deste empenho.
Se acharem necessário, é possível designar um 'fotógrafo' oficial do grupo, que ficará encarregado de fazer estes registros.
Estas fotos virão sempre acompanhadas de uma descrição da atividade. Crie perfis da Congregação nas redes sociais e publique as fotos e vídeos no Facebook, no Instagram, no Youtube, coloque no mural da paróquia, etc.

14 - HORA SANTA

Uma vez por mês, ao invés da reunião de costume, faça-se a Hora Santa diante do Santíssimo [aqui], no mesmo dia e horário em que as reuniões normalmente acontecem.

15 - REUNIÕES DE DIRETORIA

Após um mês, junte o que está sendo o instrutor, o apontador, os leitores e mais um que mexa bem com dinheiro para ser o tesoureiro.
Façam as orações iniciais e leituras de costume.
Durante essa reunião, avaliem o primeiro mês de atividade.
Seria bom que estas reuniões de diretoria acontecessem mensalmente. O tempo máximo entre uma reunião de diretoria e outra nunca deveria ultrapassar 3 meses.
Ao menos destas reuniões de diretoria  deveríamos lavrar ata, para registrar as decisões. A ata deve ser lida na reunião seguinte para que se analise aquilo que foi posto em prática depois da última reunião e relembrar o que foi feito antes dela.

16 - CONTRIBUIÇÕES DOS MEMBROS

Estabeleçam uma pequena contribuição a ser feita mensalmente para a Congregação, de modo que se consiga ter uma reserva financeira para a aquisição de materiais necessários, como fitas, bandeira, etc. Sugerimos 25 reais, mas esse valor pode ser adequado à realidade de seus membros. O tesoureiro ficará responsável por este recolhimento.

17 - AQUISIÇÃO DE MATERIAL

Com as contribuições, vocês poderão adquirir aos poucos ou de uma só vez aquilo que é necessário para a Congregação Mariana: bandeira, mastro, talabarte, fitas de aspirante, candidato e congregado, medalhas grandes e pequenas, uma fita de bordas douradas e medalha dourada para o assistente eclesiástico, manuais devocionários, Regras de Vida, distintivos. Tudo isto pode ser adquirido junto à Confederação Nacional. Os produtos podem ser vistos no próprio site da Confederação [aqui]. OS pedidos devem ser realizados junto à CNCMB. Contato: Telefone - 21 2263-3506 ou e-mail - contato@cncmb.org.br.

18 - FIM DE UMA TURMA DE FORMAÇÃO BÁSICA? COMECE OUTRA!

Após a formação básica, um ou outro já serão identificados por sua desenvoltura no falar e seu interesse em aprender e ensinar. Estes naturalmente devem tornar-se os instrutores. Um deles, o que tem mais domínio sobre os assuntos da Congregação Mariana, deve continuar na reunião principal, desenvolvendo temas variados de relevância para os membros. Outro, também desenvolto, deve tornar-se um especialista em Regra de Vida. Assim que terminar o ciclo de formação básica dos fundadores, iniciará uma nova turma de formação. Este instrutor de Regra de Vida reunirá à parte os novos ouvintes e lhes instruirá sobre a Regra fazendo toda a formação básica enquanto o grupo formado anteriormente prossegue fazendo as reuniões ordinárias. Quando terminar esta turma, ela passa a compor o quórum da reunião geral ordinária. Abre-se uma nova turma de formação e assim por diante. Todos os membros devem se esforçar em trazer novos interessados quando se aproxima o momento do início de uma nova turma de formação. As orações iniciais e finais podem ser feitas com todos, antigos e novos em conjunto, e separam-se apenas para receber a formação.

19 - PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE CONSTITUIÇÃO FEITO AO BISPO E AGREGAÇÃO

Depois que o grupo toma a resolução de prosseguir, é chegado o momento de pedir ao bispo a autorização para a constituição. Este pedido deve seguir um protocolo para que atenda as necessidades definidas na Regra de Vida. O modelo de SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE CONGREGAÇÃO MARIANA a ser enviada ao bispo pode ser vista [aqui].
Depois de receber a resposta positiva por escrito do bispo, é preciso enviar uma SOLICITAÇÃO DE FILIAÇÃO DA CONGREGAÇÃO MARIANA À FEDERAÇÃO DIOCESANA OU CONFEDERAÇÃO NACIONAL, disponível neste mesmo link [aqui]. A agregação à Confederação Nacional apenas será realizada caso não exista uma Federação Diocesana.


Hora de fundar da Congregação 

20 - MARQUE A DATA DA FUNDAÇÃO 

Pensem em marcar uma data de fundação somente após: 
- Obter o consentimento por escrito do bispo diocesano; 
- Ter enviado este documento para a Federação Mariana (ou Confederação Nacional) e dela obtiver a Carta de Agregação; 
- Ter mais de 6 meses de atividade semanal ininterrupta; 
- Seus membros terem frequentado todas as reuniões da formação básica;
- Ter quórum mínimo para a composição de uma diretoria completa. Ela deverá ser organizada e escolhida pelo presidente, que será eleito em uma votação. A primeira eleição do presidente pode ser feita por aclamação, já que naturalmente a diretoria provisória se empenhou a aprender bem seus ofícios e, provavelmente, será desejável mantê-la ao longo do primeiro mandato.
- a aprovação da instância superior que acompanha o processo de fundação, que avaliará a capacidade do grupo em prosseguir sua atividade e se estão atendidas as condições necessárias para a fundação. Esta aprovação se dá por meio de uma carta, que pode ser vista [aqui].

21 - SOBRE AS CONSAGRAÇÕES DOS MEMBROS

Possivelmente, até o momento da fundação de fato e das primeiras consagrações, já haverá uma variedade de membros no tocante a data de entrada, nível de formação, empenho. Não é necessário que todos os membros fundadores sejam consagrados definitivamente. A escolha do tipo de admissão que cada um fará no dia da fundação deve ser feita por meio de uma análise conjunta do assistente espiritual e dos próprios membros fundadores. Alguns estarão aptos a serem aspirantes, outros candidatos, outros congregados. O ideal é que até a fundação, ao menos os membros da diretoria tenham condições suficientes de serem já consagrados como congregados marianos.

22 - FAÇAM A PUBLICIDADE

Convidem seus parentes, amigos, paroquianos, congregados de fora, diretores de Federação, Coordenação Regional e Confederação Nacional, autoridades eclesiásticas. Quanto mais testemunhas do ato, melhor.

23 - O USO DE RITUAIS ANTIGOS

Os rituais antigos não podem ser utilizados sem as devidas correções, já que fazem referência à Prima Primária e, pela legislação vigente, não surtem qualquer efeito, já que a instância superior das CC.MM. do Brasil é a Confederação Nacional. O ritual antigo com a atualização se encontra [aqui]. A versão em latim deste mesmo ritual, encontra-se [aqui]. A autorização para o uso de rituais diferentes fica a cargo da regional e da Federação Mariana. A Coordenação Regional de São Paulo aceita a utilização do ritual de 1948, mas com a devida atualização. Este ritual antigo possui a mesma substância do ritual vigente, publicado em 1994, que pode ser visto [aqui], apenas com algumas ligeiras diferenças acidentais. A Posse de Diretoria também pode seguir o ritual novo [aqui] ou o antigo [aqui]. A mesma Coordenação proíbe o uso de qualquer ritual que não tenha sido aprovado por autoridade competente ou a sua omissão.

24 - LEITURA DAS CARTAS DE AUTORIZAÇÃO DE CONSTITUIÇÃO E AGREGAÇÃO NA FUNDAÇÃO DE UMA C.M.

O documento de Autorização de Constituição de Congregação Mariana escrito pelo bispo e o Documento de Agregação à Confederação Nacional (ou Federação Mariana) devem ser lidos de forma pública antes da posse da primeira diretoria de uma nova Congregação. É esta leitura propriamente que caracteriza a fundação de uma Congregação Mariana. Geralmente é feita após a homilia, antes da consagração dos primeiros membros e da posse da diretoria. Outro momento pode ser oportuno para a leitura, desde que feita de forma pública.

25 - CERIMÔNIAS NA MISSA OU FORA DA MISSA?

As cerimônias de consagração definitiva segundo o novo ritual obrigatoriamente devem ocorrer durante a Missa, havendo na Regra uma ordem expressa para tal. Os rituais antigos podem ser realizados em Reunião Plena, fora da Missa. Para se configurar uma Reunião Plena, devem ser feitas as orações habituais na presença da maior parte de seus membros e do padre diretor (assistente eclesiástico). Os rituais de posse de diretoria não precisam ser feitos durante a Missa e talvez nem seja conveniente que assim sejam feitos. No entanto, devem sempre ser feitos em Reunião Plena na presença do assistente eclesiástico.

26 - A NECESSIDADE DAS CERIMÔNIAS

A cerimônia de posse da diretoria é absolutamente necessária, já que não pode haver numa Congregação qualquer ato de governo sem autoridade para tal. A autoridade de governo é conferida na cerimônia de posse da diretoria, também chamada de 'Cerimônia de Provisão dos Ofícios'. A consagração de novos membros também é um ato solene importantíssimo na vida das Congregações. Nunca se omita o uso dos rituais prescritos para substituí-los por outros atos que não estejam conformes àquilo que a C.M. sempre fez. As fórmulas de Consagração e de admissão somente poderiam ser omitidas por um motivo gravíssimo.

27 - A CONDUÇÃO DA CERIMÔNIA DE FUNDAÇÃO, PROVIMENTO DOS OFÍCIOS E CONSAGRAÇÕES DE UMA NOVA C.M. 

A condução das primeiras consagrações antes primeira Provisão de Ofícios e a própria primeira Provisão de Ofícios de uma nova Congregação devem ser conduzidas pelas mais altas autoridades da hierarquia constituída das Congregações Marianas do Brasil presentes. Estando presente o presidente nacional, tem ele a precedência na condução. Assim como seus diretores, os diretores da Coordenação Regional, da Federação Mariana e assim por diante. Os rituais devem respeitar a seguinte ordem:
1 - Leitura da carta de autorização de constituição, escrita pelo bispo (na homilia. Item necessário, caracteriza a fundação)
2 - Leitura da carta de agregação à Federação ou Confederação (na homilia, mas pode ser lida fora da Missa, em evento à parte)
3 - Admissão de aspirantes (depois da homilia, se houver)
4 - Admissão de candidatos (depois da homilia, se houver)
5 - Admissão de congregados (depois da homilia, necessário)
6 - Posse da diretoria (pode ser feito após a homilia ou em evento à parte, mas nunca pode ser omitido)

28 - REGISTRO DOS ATOS DE FUNDAÇÃO, PROVISÃO DOS OFÍCIOS E CONSAGRAÇÕES

É obrigatório que seja lavrada uma ata das cerimônias de fundação, posse de cargos e consagrações da Congregação. Sem a ata, os atos não podem ser comprovados, a história cai no esquecimento. Não seja você, secretário, o responsável pelo completo esquecimento da Congregação. Os grandes fatos só podem ser narrados porque foram registrados. Sempre que algo importante acontecer na Congregação, registre em ata.

29 - NOMES NO LIVRO DE REGISTRO

Os nomes dos congregados inscritos na Congregação devem ser escritos no Livro de Registro para que o rito surta efeito. Isto porque o próprio ritual aponta para o gesto: "que vossos nomes, doravante inscritos neste livro, sejam também eternamente inscritos no Céu". O ato pode ser realizado durante a cerimônia ou após ela, mas nunca deve ser omitido. Aqui vale ressaltar que o nome no livro não é tudo. Um bom secretário sempre manterá uma lista completa com as informações dos congregados sempre atualizada.

30 - AS INSÍGNIAS DOS DIRETORES

A Congregação Mariana que desejar utilizar as insígnias dos Ofícios deve ser orientada a respeito da sua utilização. Diga-se de passagem, as 'estrelinhas na fita' não são essenciais. Algumas Congregações as utilizam há muito tempo, outras estão resgatando o uso, mas é preciso ter cuidado para não tornar o acessório um artigo 'sine qua non'. Sua utilização pode variar de um local para outro. Mas seria bom que fosse adotado um sistema mais ou menos universal, para que seja facilitado o entendimento. Existem dois mais em uso. O do Rio de Janeiro, explicado por Antonio Maia, que adota três, duas ou uma estrela, douradas, do lado esquerdo, para indicar as patentes de presidente, secretário e tesoureiro. Também a outra classificação, que adota até cinco estrelas douradas do lado esquerdo: 5 para o presidente, 4 para o vice-presidente, 3 para o secretário e o tesoureiro. Estrelas prateadas do lado direito são usadas em ambas classificações para os diretores de Federação. Há Congregações que utilizam até 7 estrelas na fita, como a do Carmo de Itu.

31 - CONGREGADOS AGREGADOS

Os Congregados marianos já consagrados definitivamente que irão ingressar no quadro de associados da Congregação Mariana nascente devem apresentar sua carta de recomendação da Congregação Mariana de origem e carta de solicitação de ingresso à nova Congregação. Este deve renovar sua consagração juntamente com os novos congregados durante os rituais. O nome do Congregado nesta situação deve ser escrito no livro de registros, acompanhado da inscrição "agregado da C.M." e o nome da Congregação Mariana de origem e o local. Caso não seja possível conseguir esta carta, o agregando deve reunir todas as comprovações possíveis de que é, de fato, congregado regular e, sempre que possível, viabilizar o contato da C.M. na qual pretende ingressar com sua Congregação de origem e fornecer o contato de outros congregados que possam atestar sua conduta. Seria oportuno que um congregado antigo passasse por um 'curso de reciclagem', frequentando novamente toda a formação básica para recordar os fundamentos da Congregação Mariana. Nenhuma Congregação tem obrigação de aceitar um congregado de outra Congregação e pode, a seu critério, estabelecer condições particulares para a aceitação de um membro agregado.

32 - PARA SER DIRETOR É PRECISO SER MEMBRO EFETIVO

Não pode assumir cargo diretivo dentro de uma Congregação aquele que não seja um membro efetivo com registros antecedentes que comprovem sua pertença. Tampouco deveria assumir cargo alguém que não tenha frequentado o curso de formação básica, que não seja consagrado de forma definitiva e nem aquele que não tenha o domínio do ferramental do cargo que ocupará.

33- COMO DEVE SER ELEITA A DIRETORIA

A data da eleição deve ser marcada com antecedência. Aqueles que reúnem em si as condições para se candidatarem a presidente (ser consagrado, estar com as mensalidades em dia ou outra disposição estatutária) apresentam sua candidatura. Não é costume compor a diretoria antes da posse, por isso, não se apresenta chapa completa. Apenas o candidato a presidente é votado. A votação pode se dar por meio de cédulas de papel, com voto aberto, de viva voz, por aclamação, ou de outra forma que seja conveniente e que não possa se colocar em dúvida a lisura do processo. Todos os membros efetivos consagrados definitivamente e adimplentes da Congregação podem participar da votação. Contabilizados os votos, o escolhido, então, compõe a diretoria com os cargos restantes. Os principais são: Vice-presidente (ou assistente), Secretário e tesoureiro. É possível, a depender da necessidade, compor a diretoria com mais cargos. Normalmente, quando isto acontece, são acrescentados os cargos de segundo secretário e segundo tesoureiro (e instrutor). Há outros cargos importantes na vida da Congregação, mas não é exigência que existam todos. Também não é costume que sejam empossados no dia da cerimônia de posse. São estes: bibliotecário, vexilário, promoção social, apontador, entre outros.

34- DURAÇÃO DO MANDATO DA DIRETORIA

O mandato pode se estender por 2 ou 3 anos, como é costume geral, mas mediante decisão unânime, é possível que tenha outra duração, maior ou menor a variar com as condições de cada Congregação.

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