COMO ORGANIZAR UM RETIRO INACIANO
É muito importante conhecer as normas práticas com que se pode organizar um Retiro Inaciano na realidade concreta de cada Congregação. Isso não é fácil, como já se viu. Por isso, as sugestões que serão dadas a seguir devem ser adaptadas a cada caso, de acordo com as condições tão diferentes de cada Federação ou Congregação.
A organização do Retiro não pode ser improvisada. Isso é muito importante para o bom êxito do Retiro. A época mais favorável de sua realização deve ser escolhida com muita antecedência e prevista na programação anual da Federação ou Congregação. É fundamental procurar logo um Pregador ou Diretor do Retiro. O ideal seria um Sacerdote já familiarizado com o esquema e o método inaciano. Na impossibilidade de se conseguir um, pode-se pedir a um Sacerdote que se disponha a seguir esse método, mesmo sem estar habituado a ele. Também pode ser convidado um Sacerdote que aceite pregar ou dirigir o Retiro com liberdade de método e esquema, mas ajudado por um Congregado competente e conhecedor dos Exercícios de Santo Inácio que procure complementar o trabalho do pregador com a apresentação aos retirantes do esquema inaciano e seus pontos essenciais. Em último caso a direção do Retiro pode ser confiada a um Congregado devidamente preparado, cabendo ao Sacerdote as celebrações eucarísticas e o atendimento das confissões dos retirantes.
É importante o chamado Pré-Retiro. Meses antes de sua realização, deveriam os Congregados inscritos receber instruções sobre os objetivos e o modo de realizá-lo: a reforma da vida, a oração pessoal, o silêncio e o recolhimento interior. Usando, se possível, o texto dos "Exercícios Espirituais de Santo Inácio" (Edições Loyola, São Paulo), podem ser explicadas aos futuros retirantes as "Anotações" que estão no inicio deste livrinho. Elas contém conselhos e orientações simples e práticas do próprio Santo Inácio que muito ajudarão o Congregado a tirar o máximo proveito do Retiro. Um dos aspectos fundamentais do Pré-Retiro é a campanha de orações pelo seu êxito. Não somente devem rezar os Congregados mas pedir aos outros fiéis e às comunidades religiosas a oração para que o Retiro seja profusamente abençoado pela ação do Espírito Santo e receba proteção materna da Virgem Maria, nosso modelo de vida interior e de seguimento de Cristo. Nunca se deve esquecer de que o Retiro é uma graça e seu fruto um dom da liberalidade divina, pedido na oração e recebido com amor, humildade e gratidão.
O Retiro pode ser realizado, de preferência, num lugar apropriado: Casa de Retiros ou Colégio Religioso em tempo de férias escolares. Caso isso não seja possível ou viável, pode-se fazer na própria Paróquia, durante o dia, indo os retirantes à noite dormir nas próprias casas. A duração do Retiro é variável conforme as possibilidades. Via de regra estende-se por cinco, quatro, três ou mesmo dois dias. Menos que isso só em casos muito excepcionais.
O horário dependerá da duração do Retiro. O de dois dias terá um horário mais intenso. À medida que a duração é maior o horário deverá prever mais tempos de oração e reflexão pessoal. Em qualquer hipótese, a organização do Retiro deve ter em conta que um horário muito diluído favorece a uma sensação de falta do que fazer e o horário muito intenso priva o retirante da possibilidade de oração pessoal e cria um estado de tensão que não o ajudará para a paz e tranqüilidade interior. Por outro lado, quanto mais bem organizados os serviços como a alimentação, a limpeza, a preparação da liturgia, etc., tanto melhor se torna para o retirante o clima de reflexão e oração.
Entre os atos próprios do Retiro estão as meditações (ou pregações), sempre seguidas de um tempo de oração pessoal. A meditação e a oração juntas devem durar cerca de uma hora e nunca ultrapassar uma hora e meia.
Seus temas devem seguir o esquema inaciano conforme se mostrará depois. Os atos religiosos de cada dia devem ser a Santa Missa, a oração feita comum, em grupos ou em particular do Terço de Nossa Senhora e as orações diárias: da manhã, do meio-dia e da noite. Nestas pode ser incluído o Oficio da Imaculada Conceição tão conhecido de nossas Congregações. Normalmente, após as duas primeiras meditações, deve ser realizado em horário próprio um Ato Penitencial seguido do tempo adequado para as confissões particulares, embora estas possam ser feitas a qualquer momento do Retiro a pedido do retirante e conforme a possibilidade do Sacerdote. Outros atos religiosos que comumente são realizados uma ou duas vezes durante o Retiro são a Hora Santa, seguida de Bênção do Santíssimo Sacramento e a Via Sacra.
Outros atos religiosos podem ser previstos conforme as possibilidades e conveniências.
Entre todos estes atos próprios do Retiro, as Meditações são, sem dúvida, os mais importantes. Elas constituem o fio condutor do processo de experiência interior que deve viver quem faz o Retiro Inaciano, conduzido, contudo, pela ação sempre livre e imprevisível do Espírito Santo no coração de quem procura com fé, disponibilidade interior e generosidade fazer o Retiro.
A organização do Retiro não pode ser improvisada. Isso é muito importante para o bom êxito do Retiro. A época mais favorável de sua realização deve ser escolhida com muita antecedência e prevista na programação anual da Federação ou Congregação. É fundamental procurar logo um Pregador ou Diretor do Retiro. O ideal seria um Sacerdote já familiarizado com o esquema e o método inaciano. Na impossibilidade de se conseguir um, pode-se pedir a um Sacerdote que se disponha a seguir esse método, mesmo sem estar habituado a ele. Também pode ser convidado um Sacerdote que aceite pregar ou dirigir o Retiro com liberdade de método e esquema, mas ajudado por um Congregado competente e conhecedor dos Exercícios de Santo Inácio que procure complementar o trabalho do pregador com a apresentação aos retirantes do esquema inaciano e seus pontos essenciais. Em último caso a direção do Retiro pode ser confiada a um Congregado devidamente preparado, cabendo ao Sacerdote as celebrações eucarísticas e o atendimento das confissões dos retirantes.
É importante o chamado Pré-Retiro. Meses antes de sua realização, deveriam os Congregados inscritos receber instruções sobre os objetivos e o modo de realizá-lo: a reforma da vida, a oração pessoal, o silêncio e o recolhimento interior. Usando, se possível, o texto dos "Exercícios Espirituais de Santo Inácio" (Edições Loyola, São Paulo), podem ser explicadas aos futuros retirantes as "Anotações" que estão no inicio deste livrinho. Elas contém conselhos e orientações simples e práticas do próprio Santo Inácio que muito ajudarão o Congregado a tirar o máximo proveito do Retiro. Um dos aspectos fundamentais do Pré-Retiro é a campanha de orações pelo seu êxito. Não somente devem rezar os Congregados mas pedir aos outros fiéis e às comunidades religiosas a oração para que o Retiro seja profusamente abençoado pela ação do Espírito Santo e receba proteção materna da Virgem Maria, nosso modelo de vida interior e de seguimento de Cristo. Nunca se deve esquecer de que o Retiro é uma graça e seu fruto um dom da liberalidade divina, pedido na oração e recebido com amor, humildade e gratidão.
O Retiro pode ser realizado, de preferência, num lugar apropriado: Casa de Retiros ou Colégio Religioso em tempo de férias escolares. Caso isso não seja possível ou viável, pode-se fazer na própria Paróquia, durante o dia, indo os retirantes à noite dormir nas próprias casas. A duração do Retiro é variável conforme as possibilidades. Via de regra estende-se por cinco, quatro, três ou mesmo dois dias. Menos que isso só em casos muito excepcionais.
O horário dependerá da duração do Retiro. O de dois dias terá um horário mais intenso. À medida que a duração é maior o horário deverá prever mais tempos de oração e reflexão pessoal. Em qualquer hipótese, a organização do Retiro deve ter em conta que um horário muito diluído favorece a uma sensação de falta do que fazer e o horário muito intenso priva o retirante da possibilidade de oração pessoal e cria um estado de tensão que não o ajudará para a paz e tranqüilidade interior. Por outro lado, quanto mais bem organizados os serviços como a alimentação, a limpeza, a preparação da liturgia, etc., tanto melhor se torna para o retirante o clima de reflexão e oração.
Entre os atos próprios do Retiro estão as meditações (ou pregações), sempre seguidas de um tempo de oração pessoal. A meditação e a oração juntas devem durar cerca de uma hora e nunca ultrapassar uma hora e meia.
Seus temas devem seguir o esquema inaciano conforme se mostrará depois. Os atos religiosos de cada dia devem ser a Santa Missa, a oração feita comum, em grupos ou em particular do Terço de Nossa Senhora e as orações diárias: da manhã, do meio-dia e da noite. Nestas pode ser incluído o Oficio da Imaculada Conceição tão conhecido de nossas Congregações. Normalmente, após as duas primeiras meditações, deve ser realizado em horário próprio um Ato Penitencial seguido do tempo adequado para as confissões particulares, embora estas possam ser feitas a qualquer momento do Retiro a pedido do retirante e conforme a possibilidade do Sacerdote. Outros atos religiosos que comumente são realizados uma ou duas vezes durante o Retiro são a Hora Santa, seguida de Bênção do Santíssimo Sacramento e a Via Sacra.
Outros atos religiosos podem ser previstos conforme as possibilidades e conveniências.
Entre todos estes atos próprios do Retiro, as Meditações são, sem dúvida, os mais importantes. Elas constituem o fio condutor do processo de experiência interior que deve viver quem faz o Retiro Inaciano, conduzido, contudo, pela ação sempre livre e imprevisível do Espírito Santo no coração de quem procura com fé, disponibilidade interior e generosidade fazer o Retiro.